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grilinha

Aqui escrevo de tudo um pouco, principalmente, de tudo o que me vai na alma.

O meu outro Blog - de Culinária "A Cozinha da Grilinha"

.: Grilinha - Avó :.

* * Grilinha * *, 28.06.15

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Já passaram quase 8 Meses e nem sempre foi "um mar de rosas" - desde noites mal dormidas, luta na amamentação, muda e remuda de fralda, veste e despe constante, banhos, cólicas, choro .... muito choro e birra, mas também ... muitos sorrisos, muitas descobertas, horas e horas a palrar. A cada dia que passa há novidades na evolução.

A família aumentou em 2014 com a chegada da Diana a 3 de Novembro de 2014  

Abril - A notícia da gravidez da Ana Rosa. Um bebé tão desejado pelas famílias Milagaia e Martins.

Maio - A ecografia dá a novidade de que vinha a caminho uma menina.

Agosto - As férias de Verão em família para matar saudades do filho e com a filha gravidíssima, mas muito activa e saudável.

Setembro/Outubro - A gestante passa a viver a um ritmo mais calmo e a aguardar com expectativa o final de Outubro.

Outubro passou e a Diana não dava sinais de querer dar-se a conhecer ao Mundo exterior.

Cesariana marcada para 3 de Novembro, mas sempre na expectativa de que o parto acontecesse entretanto.

3 de Novembro - Depois de algumas horas de espera, chegou a Diana, linda. Um presente de Aniversário antecipado, para a mamã Ana Rosa.

A minha vida deu uma volta de 180º a partir desta altura e durante +/- 4 Meses passei a viver entre o Parque das Nações e Chelas.

Agora é a Diana que passa os dias com as avós - Uns dias na Avó Alina nos Olivais e outros, na Avó Fernanda em Chelas. Já faz imensa companhia, interage nas brincadeiras e quando pernoita na casa das avós, dorme que nem um anjinho.

Os avôs Álvaro e Manuel andam derretidos com a netinha.

O Tio Tó começa logo às primriras horas do dia a dizer Bom Dia e a pedir fotos e vídeos da sobrinha.

Em Março/2015 apareceu em Lisboa numa visita relâmpago, para matar saudades da sobrinha. Agora anda a contar os dias até às férias para poder passar 2 semanas a brincar com a Diana - eu acrescento que: - Ele vai ajudar a dar a papa a adormecê-la e a ensinar-lhe brincadeiras à tio babado.

O Crohn e as outras "Maleitas Associadas" andaram menos agressivos comigo no primeiro semestre de 2015. Todos os que me vêem, no dia a dia, comentam que este efeito de recuperação de peso e de energia têm uma causa chamada Diana :) 

Eu, também quero acreditar que sim e dou graças ao meu Anjo da Guarda (Nanael) por me estar a ajudar.

Nota: O registo do balanço de 2014 já cá deveria estar há algum tempo mas não tenho tido cabeça nem tempo para me dedicar ao blog. Com este post iniciam-se duas novas tags neste blog "Neta" e "Avós" 

.: Dia Mundial da DII (Colite Ulcerosa e Crohn) :.

* * Grilinha * *, 19.05.15

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DOENÇA DE CROHN

O que é?

O conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crónica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esófago, estômago, intestino delgado e grosso, até o recto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença tem o nome do médico que a descreveu em 1932.

Como se desenvolve?

Não se conhece uma causa para a Doença de Crohn. Várias pesquisas tentaram relacionar factores ambientais, alimentares ou infecções como responsáveis pela doença. Nota-se a influência dos factores genéticos em parentes de primeiro grau de um indivíduo doente por apresentarem cerca de 25 vezes mais hipoteses de também terem a doença do que uma pessoa sem parentes afectados.

O que se sente?

A Doença de Crohn costuma aparecer entre os 20 e os 30 anos, apesar de ocorrerem casos também em muito jovens. Os sintomas mais frequentes são a diarreia e a dor abdominal (cólicas com náuseas e vómitos acompanhados de febre moderada, sensação de distensão abdominal após as refeições, perda de peso, mal-estar geral e cansaço). A doença alterna em períodos sem qualquer sintoma com exacerbações de início e duração imprevisíveis.

Outras manifestações da doença são as fístulas, que são comunicações anormais que permitem a passagem de fezes entre duas partes dos intestinos, ou do intestino com a bexiga. Essa situação, além de muito desconfortável, expõe a pessoa a infecções de repetição. Com o passar do tempo, podem ocorrer complicações da doença. Entre as mais comuns estão os abscessos (bolsas de pus) dentro do abdómen, as obstruções intestinais causadas por trechos com estreitamento (estenose) - causada pela inflamação ou por aderências de partes inflamadas dos intestinos. Também pode aparecer a desnutrição e os cálculos vesiculares devido à má absorção de certas substâncias. Alguns pacientes com Doença de Crohn podem apresentar evidências fora do aparelho digestivo, como manifestações na pele (Eritema Nodoso e dermatoses inflamatórias), nos olhos (inflamações), nas articulações (artrites) e nos vasos sanguíneos (tromboses ou embolias).

Como o médico faz o diagnóstico?

A base do diagnóstico é pela história obtida com o paciente e pelo exame clínico. Havendo a suspeita da doença, TAC, Endoscopia e colonoscopia podem ajudar na definição diagnóstica pela presença de  ulcerações, estreitamentos e fístulas características.

Como se trata?

O tratamento da Doença de Crohn é individualizado de acordo com as manifestações da doença em cada paciente. Como não há cura, o objectivo do tratamento é o controlo dos sintomas e das complicações.

Não há restrições alimentares definidas pois cada apciente é um caso diferente. Nalgumas pessoas, observa-se intolerância a certos alimentos, frequentemente, à lactose (presente no leite e seus derivados). Indivíduos com doenças no intestino grosso podem ter benefícios com dieta rica em fibras (muitas verduras e frutas), enquanto que os indivíduos com obstrução intestinal deve ser indicada dieta sem fibras.

Além de adequações na dieta, há medicamentos específicos que podem ser usados para o controle da doença com algum sucesso. Os medicamentos específicos que agem principalmente no controle do sistema imunitário são usados no tratamento dos casos que não obtém melhora satisfatória apenas com dieta. São por ex: a sulfassalazina, mesalamina, corticóides, azatioprina entre outros e mais recentemente, o infliximab. Pelo seu custo e efeitos colaterais, a decisão sobre o início do uso, a manutenção e a escolha do medicamento deve ser feita por médico com experiência no assunto, levando em conta aspectos individuais de cada paciente.

Alguns doentes com episódios graves e que não melhoram com o uso da medicação nas doses máximas e pelo tempo necessário, podem necessitar de cirurgia com a remoção do segmento ou porção afectada do intestino.

Situações que também requerem cirurgia são sangramentos graves, abscessos intra-abdominais e obstruções intestinais. Apesar de se tentar evitar ao máximo a cirurgia em pacientes com Doença de Crohn, muitos necessitarão de pelo menos uma, ao longo da vida. Retiradas sucessivas de porções do intestino podem resultar numa ileostomia (intestino delgado) ou colostomia (intestino groso) levando os pacientes ao uso de um saco drenável especial.

Como se previne?

Não há forma de prevenção da Doença de Crohn (DC) mas um assíduo controlo e cuidado acompanhamento por médicos e enfermeiros nas especialidades de – Gastro, Imunologia, Nutrição, Dermatologia, Reumatoloia, Dor Crónica, Psicologia, Cirurgia e Enfermagem Especializada – contribuem para que a minha qualidade de vida decorra com menos percalços. Ao longo destes 17 anos de cirurgias e crises mais ou menos longas e dolorosas foram os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e outros especialistas) que me ajudaram a entender que o passado ficou lá atrás e agora preciso olhar em frente, para saber para onde vou.

O texto original (Português do Brasil) está aqui 

.: O meu testemunho do dia 25 de Abril de 1974 :.

* * Grilinha * *, 25.04.14

 

Há 40 anos (com 16 anos e no último ano do Curso Comercial) o dia começou como qualquer outra 5ª feira, com aulas numa Primavera cheia de Sol e céu Azul.
Às 7:30 a habitual corrida para apanhar o último carro operário no Poço do Bispo (eléctrico com bilhetes até às 7:30 de ida e volta pelo preço de uma única viagem)
Às 8:00 a 1ª aula do dia correu normalmente mas no intervalo já se ouviam rumores nos corredores e um toque mais prolongado indicava reunião nas marquises, das raparigas e dos rapazes, para ouvir alguma informação.
Mandaram-nos para casa e nada mais nos foi dito nem ninguém se atrevia a fazer qualquer pergunta naquela época.
Alguns já sabiam que algo se passava na Praça do Comércio (estávamos na Patrício Prazeres ali junto a Sta Apolónia).
Segui para casa a pé com algumas colegas e reparei nos operários, de Xabregas ao Poço do Bispo, que estavam junto à porta das fábricas em grupos a conversar.
O meu pai apareceu a meio caminho na sua "Vespa" e de olhos azuis a brilhar e sorridente, mandou-me subir e recomendou às minhas colegas que fossem para casa.
O resto do dia foi passado no pátio com toda a vizinhança a comentar a escassa informação que ia chegando de um vizinho que trabalhava na Assembleia e a ouvir os comunicados pelo rádio.
Desse dia em diante todos os anos este dia e o 1º de Maio eram comemorados com a família na Praça do Comércio e participando nas manifestações de luta e comemoração de direitos e liberdades (liberdade de expressão, direito à saúde, ao ensino superior, às melhores condições de trabalho e igualdade de salário, etc etc.)
Hoje vejo os jovens a lutar por estes direitos apesar de carregados de normas globais sobre Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais que ninguém respeita.
Apesar do avanço da ciência e carregados de tecnologia assistimos à crescente globalização financeira e dos mercados que têm provocado instabilidade, desemprego e exclusão social.
O 25 de Abril de 1974 derrubou o regime do Estado Novo que nos mergulhou em 40 anos de ditadura e deu lugar a um regime democrático e a uma nova constituição desde 1976. Gritava-se a expressão "O povo unido jamais será vencido" que hoje continua a ser um grito à democracia e à esperança de uma vida melhor.
- Está na hora de voltar a fazer História!!!

.: Velhos e novos obrigados a emigrar !! :.

* * Grilinha * *, 19.02.14


Nas ruas as pessoas andam tristes e sem esperança disse há pouco João Tordo (filho do cantor Fernando Tordo) em directo na TVI.

Todos nós constatamos esse facto no dia-a-dia e só os nossos (des)governantes continuam a anunciar de sorriso nos lábios, que a crise acabou, quando a realidade é que foram eles que acabaram com o País e com um Povo com quase mil anos de História, Lutas e Conquistas.
Os jovens de hoje, quando interrogados, respondem na sua maioria que pensam seriamente em emigrar. Que vergonha meus senhores des(governantes).

Comemora-se este ano os 40 anos do 25 Abril. Ao jeito de Baptista Bastos pergunta-se "Onde é que estavas no 25 de Abril?".
Já contei o meu dia do 25 de Abril de 1974 algures, aqui no blog, mas hoje pergunto:
- Onde estão os Homens do 25 de Abril?
- Para quando outro 25 de Abril?
Como diz João Tordo no último parágrafo da carta que escreveu ao pai:
"Dói-me saber que, ontem, o meu pai se foi embora
A mim;
"Dói-me saber que, há 2 anos, o meu filho se foi embora" :( e ... estou como esta mãe que escreve no cartaz;
"Estou Só, o meu filho emigrou!!!"

.: Balanço a 2013 :

* * Grilinha * *, 31.12.13

No Fim do Ano é hora de se fazer um balanço aos 12 Meses que agora findam.
2013 foi mais um ano negativo em termos de saúde (objectivos não atingidos), sonhos e expectativas aquém do previsto no início do Ano.
O positivo foi que aprendi a lidar melhor com frustrações, dores de qualquer tipo e reforcei a persistência para que amanhã comece um Novo Ano com Novos Sonhos e Fé para os realizar. 
Desejo a todos um Feliz 2014
 

.: As etapas/crises da Vida :.

* * Grilinha * *, 16.12.13

 

 

Envelhecer é inevitável e faz parte do crescimento natural e contínuo da vida.

Neste processo evolutivo acontecem momentos de abrandamento aos quais lhes chamamos “etapas/crises”.

Ao longo da vida as “etapas/crises”, pequenas ou grandes, traumáticas ou naturais, sucedem-se e encaixam-se num crescente de aprendizagem e saber.

 

Crise da puberdade – se tive nem me lembro!!

Crise da adolescência – lembro-me que dei algumas (bastantes) dores de cabeça à minha mãe

Crise dos 20 – nem sei se a tive porque foi a melhor fase da minha vida (casamento e filhos)

Crise dos 30 – uhmmm ...... bem ..... ..... nem sei por onde começar, pois … … só me lembro que a cada dia que passava achava que o Mundo ia ser meu (família, curso e carreira de vento em popa).

Crise dos 40 – esta chegou aos 20 dias depois dos 40 (6/1/1998) tipo, bomba atómica!!

Crise dos 50 – saltou definitivamente para a crise dos 70 (sofá, robe, pantufas, internet, chá e bolachas)

Segundo dizem os entendidos, saltei a “etapa/crise” da meia-idade (40-60), a fase da consciência do próprio envelhecimento e da existência de limites da vida.

 

Já realizei muitos dos meus sonhos (família, filhos, carreira).

Os meus pais já se foram e os filhos já trilham pelo seu próprio pé os caminhos da independência.

Deparo-me agora com o factor tempo ou falta dele.

- “ter tempo para isto ou para aquilo”

A minha relação com o “tempo” não está a ser nada fácil e os cabelos brancos, as rugas e a frágil condição física são a prova disso.

Será sempre uma incógnita saber quando atingimos a “meia-idade”

- Quem é que sabe onde fica o meio-da-idade??

- Os 56 anos chegaram hoje e o futuro a Deus pertence.

Deixei de dizer:

- Amanhã eu vou ou Depois de Amanhã eu faço.

Passei a dizer:

- Hoje não consigo, talvez amanhã lá vá .... (mas sempre acreditando que chego lá - ao amanhã)

 

Obrigada família, amigos reais e net_amigos, por me fazerem companhia ao longo destes anos, pela paciência e apoio que me dão.

Grilinha (16/12/2013)

.: Às voltas, com as voltas da vida :.

* * Grilinha * *, 27.11.13

Esta noite (mais uma noitada sem dormir) dei por mim a pensar nas voltas que tenho dado à minha vida e cheguei à conclusão de que os anos 20, 30, 40, 45, 50, 55 foram aqueles em que fiz mais mudanças e constato que está a encurtar a distância entre elas.

Aos 20 "O Casamento" (23 e 25 o nascimento da rapaziada).

Aos 30 mudança de emprego e deixar a anterior área de estudo - Letras - "Línguas e Literaturas Modernas Francês, Inglês e Alemão" para ingressar na área de Economia (voltar ao 10º ano para fazer Matemática, Geografia e História porque o resto tinha equivalência)

Aos 33 ingressar na Universidade acabada de inaugurar as novas instalações a 50 metros do trabalho. O curso de Gestão de Empresas (5 anos) corria a um ritmo calmo e com um grupo de amigos e colegas fantástico (Rui, Ramalho, João Torres, Zé Lourenço, João Milheiro)

Aos 40 preparava a festa de formatura, o "Canudo de Drª" à vista, a carreira profissional ia de vento em popa. Tinha uma equipa de colaboradores magnifica (ZéZé, Filé, João, Susana I, Susana II e muitos mais que por lá passaram e estagiaram), a rapaziada crescia a olhos vistos (16 e 14 anos) e enchiam-me o coração de alegrias e mimos todos os dias.

No dia 6 de Janeiro de 1998 já não participei na festa do Dia de Reis da secção e ao entrar de urgência no Hosp dos Capuchos só viria a sair de lá 7 Meses depois. Com metade do peso (32 Kgs) e uma incapacidade para o resto da vida levantei a cabeça e decidi que tinha de lutar e seguir em frente. A vida estava do avesso e em fanicos mas com uma família a apoiar com 4 fortes pilares (engº, mãe, filha e filho).

A enorme incapacidade física, o encerramento da Empresa onde trabalhava (2002), a reforma por invalidez não planeada, o último ano do curso incompleto e sem objectivos de aplicação, ... ... ... O grupo de amigos, esse, continuava presente, e hoje cá estão a toda a hora a fazer-me companhia e recordar os bons momentos que passámos e crescemos juntos, com os livros e cadernos às costas depois de um dia de trabalho, as cábulas de rolinho infalíveis do Rui, a técnica de consulta do João Torres, a minha técnica do auricular, a técnica do Ramalho em ripar as folhas de teste do colega da frente ou de trás, o Zé Lourenço e o João Milheiro eram mais discretos e esperavam por algo que lhes caísse de pára-quedas na secretária.

Estas fotos tiradas na saudosa Feira Popular de Lisboa onde íamos, todos os anos festejar o final do ano lectivo da Faculdade, fez-me sorrir e voltar a esses tempos.

Aos 45 perdi a D. Grila que decidiu ir para junto do Sr. Grilo e deixou-nos a todos, cá em casa, com um vazio muito grande e a fazer-me muita falta a mim.

A bater à porta dos 50 chega a confirmação do Crohn e traz associada uma lista crescente de incapacidades que me corrói a cada dia.

Com os 55 à vista passo ao estado efectivo de "Sogra" e ganho um genro (já merecia um momento de enorme felicidade), mas algum tempo depois o meu rapaz levanta voo, pega nas malas e muda-se para o País das Tulipas - Lá se foi metade do meu coração que na hora da despedida me disse: "- Mãe, cuida-te que eu estou cá pelo Natal" :(

A cada Natal acrescento 1 ano à vida e à esperança de ter cá o rapaz, por breves dias, no meu colo. (faltam 26 dias)

Diz o ditado que "Recordar é Viver" e eu faço por isso, continuando a recordar os bons momentos do passado para ver se chego aos 60 e quem sabe, mais uma reviravolta.
Às voltas, com as voltas da vida!!!

.: Andar às compras já não é o que era!! :.

* * Grilinha * *, 18.10.13

 

 

Desde que comecei a trabalhar e a ganhar o meu dinheiro aos 18 anos que adoro fazer compras de roupa e acessórios.
Usava sempre roupa da moda mas de preferência mini-saias, vestidos, blusas e casacos coloridos, sapatos altos, meias altas de renda, bons perfumes, cabeleireiro e manicure semanal e pouca maquilhagem e trazia os 2 filhos como 2 mini-manequins de roupa de criança sempre engomadinhos.
A minha mãe ensinou-me que ao acordar se deve seguir este ritual: banho, pentear, comer e vestir roupa de sair ou de andar por casa mas nunca pijama, robe e chinelos.
- Pijama, robe e chinelos só uso 24 horas no Hospital e mesmo assim durante o dia uso t-shirts giras com as calças do pijama.
De facto nos últimos 10 anos, como reformada, passei a estar mais tempo em casa o que me leva a usar roupa confortável durante o dia e os pijamas também levam mais uso.
Este ano com 5 internamentos registados o engº está sempre a dar-me na cabeça que preciso de pijamas e meias de dormir novos (uso meias de dormir quer de verão quer de inverno e nunca ponho os pés descalços no chão)
Ontem, depois das análises lá fui dar um veraneio e fui gastar uns trocos em pijamas (só 2), calças de andar por casa, t-shirts de várias cores, meias e sapatinhos antiderrapantes para o engº fazer brilharete quando chega à visita ao hospital e adora calçar-me e vestir-me roupa diferente (acho que ele me vê como uma boneca de brincar)
Ao final do dia ofereci-lhe uma boina de cortiça da "arte lusa" e ficou todo contente (perde boinas e chapéus nos restaurantes como se perdem chapéus-de-chuva). Não há capa em cortiça para o meu tablet de 11,6" mas deve chegar para o Natal.
Na C&A oferecem um cartão de 10€ de desconto para uma próxima compra. Vou lá voltar e trazer mais umas malhas leves que estão a chegar e essas sim, preciso substituir.
Já tenho saudades de ir com a minha rapariga no início da Primavera e do Outono calcorrear Lisboa para comprar os fatos e os camiseiros e andarmos dias inteiros nas lojas da Saccor, da Caroll ou da Naracamicie sem ter que ir a Paris ou Milão com o desgaste de voos, hotéis e jet-lags eheheh
ANDAR ÁS COMPRAS JÁ NÃO É O QUE ERA!!! 

.: IoMET e a Bioterapia :.

* * Grilinha * *, 16.10.13

 

Uma nova crise começou a dar sinais da sua graça ao acordar de 6ª feira (dor de cabeça, náuseas, desequilíbrio...)

O dia lá se foi passando com chá e bolachas até porque ao final da tarde tinha combinado acompanhar a filha à consulta de Bioenergia e à qual já faltei por 2 vezes (alguma força negativa me impedia de ir a esta consulta)
Já tinha feito o teste IoMET e ia saber o resultado. (Através do preenchimento de questionário com 81 perguntas é possível avaliar os desequilíbrios relacionados com o nosso meio ambiente e  hábitos alimentares, em 7 terrenos biológicos - CHANBIO - Carenciado, Hipoglicémico, Ácido, Neuro-distónico, Baso-colítico, Intoxicado e Oxidado)
Enquanto a filha fazia o tratamento o médico foi-me consultando e mostrando lentamente o resultado do meu teste IoMET.
- Nunca tinha visto um caso tão complicado como o meu e descreveu-o da seguinte forma:
- Já está crucificada. Sabe o que isso significa? (significa que tenho pouco tempo para recuperar e voltar à vida)
(todas as barras estavam acima dos 50% (mau) mas a barra do Neuro-distónico bate os 85% e que se caracteriza por uma sensibilidade ao stress, esgotamento nervoso, irritabilidade frequente, transtorno do sono e do humor. Disse mesmo que estou à beira de um AVC a qualquer hora) 
A minha rapariga quase ficava electrocutada na sessão de Mora-therapy e eu obtive ali a confirmação daquilo que me venho queixando nos últimos 3 anos mas que todos acham que são sintomas normais das doenças que tenho.
Consulta daqui a 3 semanas com o resultado das análises à intolerância alimentar (teste a 217 alimentos).
Entretanto a crise da vesícula/Crohn complicou-se e só deu tréguas a partir de ontem 3ª feira.
A quem interessar fica aqui a explicação do que é o teste Iomet e a Bioenergia.

Como referência de preços consulta 130€/95€  inclui (psicoterapia e avaliação evolutiva do tratamento, sessão reiki, electroterapia ou acupuntura), análises à intolerância alimentar 295€, suplementos e produtos naturais a adquirir na Trigal "preço surpresa??!!!"

Há que seguir à risca o tratamento e o acompanhamento do Dr. João Faria.

Lá para o Natal espero ter bons resultados e nem quero pensar no rombo que vou dar às finanças domésticas.

*** Parabéns Sapo.PT ***

* * Grilinha * *, 04.09.13


O Sapo está de Parabéns pelo seu 18º Aniversário.

Foi há cerca de 15 anos que conheci o Sapo, como cliente PT e ainda hoje mantenho essa fidelidade através do meu 1º email grilinha@sapo.pt 
Os extintos "Fóruns do sapo" foram a minha porta de entrada para o mundo virtual.
Ali entrei num grupo de pessoas, adeptas de boa comida, boa bebida mas em particular de boas e animadas conversas "A Adega" e que ao longo dos anos ficaram a pertencer ao meu grupo de Amigos reais até aos dias de hoje.
Este Sapo (foto) era presença obrigatória (cada um levava a sua mascote) em muitos dos encontros promovidos por este grupo que continua unido.
O Blog Grilinha surgiu com o nascimento do Sapo.Blogs em finais de 2003 e é aqui que guardo as memórias destes últimos 10 anos de vida, convívios e amizades.
Tenho um carinho especial pelo Sapo e em particular pela equipa dos Blogs, pois foi o local onde o meu filho "Tó" aprendeu a dar os primeiros passos no mundo do trabalho e onde fez amigos para a vida. Hoje em dia a filha também já faz parte dos quadros "PT".
Parabéns ao Sapo e a todas as suas equipas que ao longo dos anos têm feito pela evolução da internet/tecnologia nas nossas vidas.
Grilinha