.: Os Gordos na História :.
grilinha, 06.05.04
A concepção da mulher perfeita hoje em dia é aquela extremamente fina capaz de passar entre dois carros bem apertados num estacionamento automóvel.
Tal concepção é bastante recente (quero dizer .... umas quatro décadas .... desde o aparecimento da Barbie) levando a concluir que nem sempre foi assim.
Comecemos na pré-história.
Naquela época não eram veneradas as mulheres pele-e-osso mas sim as grávidas. Elas mesmas!! Aquelas, gordas de seios do tamanho de melancias, glúteos colossais, barrigas que cobriam a visão dos pés, pernas grossas: enfim, eram as verdadeiras redondinhas. Isso que hoje seria uma absurdidade já foi fruto de veneração.
Andando mais à frente no tempo, tornam-se arquétipos de beleza as, como poderia dizer, hum... rechonchudinhas. Podemos observar que em qualquer pintura Renascentista não se encontra nenhuma pele-e-osso, só aquelas mulheres fofinhas por natureza.
Isso enquadra-se perfeitamente a si que se deu ao trabalho de ler este texto. Caro leitor, o único consolo que desta secção podemos tirar é que o seu corpo está nas proporções certas, o problema foi que você escolheu a época errada para nascer !!!
Muito se fala hoje em dia sobre a "beleza feminina/masculina".
Li um pensamento que achei sensacional:
"Ser belo, é ser belo por inteiro, no continente e no conteúdo, no exterior e no interior. Ser sábio, é saber valorizar o todo."
Quantas mulheres/homens conhecemos que têm uma beleza física esplendorosa, mas no interior são vazios !!
Elas/es passam, e não deixam marcas. Mas aquelas/es que deixam marcas profundas e perenes em todos nós, são as mulheres/homens cujo interior é digno de nota.