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grilinha

Aqui escrevo de tudo um pouco, principalmente, de tudo o que me vai na alma.

O meu outro Blog - de Culinária "A Cozinha da Grilinha"

.: Fim de Semana 25 e 26 Setembro :.

grilinha, 26.09.04

 

O Fim de Semana começou no Sábado bem cedo, com um passeio familiar até Pombal para assistir e participar (filho) numa corrida de Karts e num almoço convívio seguido de um passeio pela região. (fotos? ... ahhh fotos !!! .... não há!!! .... a máquina ficou em casa).

 

Regressados a Lisboa (já noitinha) havia que descansar, pois no dia seguinte o passeio era a pé por Lisboa, onde decorreu este fim de semana, visitas guiadas ás ruínas romanas na Rua da Prata/Rua da Conceição..

 

Domingo cedo preparar o almoço para a família e em seguida rumar até á Baixa de Lisboa. Chegada á R: da Prata por volta das 13.30 H já a fila dava a volta na R: da Conceição e seguia até ao 1º quarteirão da R: dos Correeiros (previsão de entrada 2 horas+/-).

 

Havia que aguardar pela chegada do grupo de bloguistas que vinha de uma outra visita guiada á Assembleia da República. A Formiguinha com a Pinguim mais a Siri e uma Brasileira, amiga da Formiguinha (divertídissima que nos fez passar as 2 horas na fila num piscar de olhos).

Rua da Conceição/Eléctrico 28

Entrada para as ruínas

 

Foi na sequência do terramoto de 1755, durante o período de reconstrução da cidade, que surgiram pela primeira vez noticias da descoberta de um vasto conjunto de Galerias Romanas.



 

A incipiente noção de património levaria a que apenas uma lápide encontrada no local fosse salvaguardada. A estrutura viria a servir de alicerce aos edifícios pombalinos. A arquitectura e as técnicas de construção destas Galerias sugerem ser um monumento da época do Imperador Augusto (finais do séc. I a.c.-inicio do séc. I d.C.), contemporâneo de outros edifícios da cidade romana de Olisipo. Desde a sua descoberta as Galerias foram alvo de diversas interpretações quanto á sua função original. Se, numa primeira fase, os estudiosos pensavam tratar-se de um conjunto termal, as teses mais recentes são unânimes em identificá-las como sendo um criptopórtico.

 

Os criptopórticos constituíram uma solução arquitectónica adoptada com alguma frequência pelos romanos, especialmente em terrenos de topografia irregular, permitindo, deste modo, a criação de uma plataforma artificial que servia de apoio á construção de grandes edifícios, normalmente públicos.

 

Desconhecemos ainda, qual a construção que estaria sobreposta a este criptopórtico, mas hipóteses recentes indicam poder tratar-se de uma estrutura ligada à zona portuária.

 

Actualmente só é possível o acesso a apenas 1/4 da totalidade do monumento. A área visitável é constituída por uma rede de galerias ortogonais de diferentes alturas. Destacam-se os arcos em pedra com aparelho almofadado, típico da época imperial romana. Nas abóbadas podem-se tb observar várias aberturas circulares: serviram como bocas de poço pois, a partir de data que se desconhece, a água invadiu o recinto e este passou a ser utilizado como cisterna, até ao séc. XIX.

 

De regresso á superfície, subimos a Rua Augusta até ao Rossio (eram 16.25 H conforme a foto demonstra)

 

Terminou por aqui o passeio ficando a promessa de que outros se seguirão

 

PS: Mais reportagens e fotos (brevemente) nos blogs Formiguinha , Pinguim e Siri

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