.: Mãe .... 1 ano de saudade :.
grilinha, 05.11.04
Mãe. Faz hoje 1 ano que nos deixou cheios de saudade e vazios de amor de Mãe e Avó.
A dor dentro do peito e a saudade é imensurável.
Mãe.
Sinto tanta falta de não poder ver os seus olhinhos verdes brilharem ao ver a família reunida e feliz. Porque se existiu alguém amiga da família, esse alguém foi você.
Era impressionante como não conseguíamos ficar muito tempo chateadas uma com a outra. Arranjávamos logo uma desculpa para nos falarmos ou nos sentirmos. Todos os dias tenho algo que me faz lembrar infinitas vezes de si.
Mãe. Você partiu deixando para trás os netos que criou e amou como mãe. Perdeu o prazer de acompanhar os seus passos, de participar diariamente nas suas conversas sobre o emprego da Ana Rosa e os estudos do Tó.
Mãe. Obrigada pelo amor que me dedicou, pelo carinho que sempre teve por mim e pelos meus filhos porque se não fosse você, eu nunca seria o que sou hoje. Obrigada por todos os momentos que passamos juntas. Obrigada pelo amor e carinho que me dedicou ao acompanhar a minha doença que tanto a fez sofrer tb a si.
O que me consola neste momento é saber que o seu sofrimento (doença de Parkinson) acabou rápido e que um dia (quem sabe) nos voltemos a encontrar.
Um beijinho da sua filha
Nanda Mãe é tudo igual! ( Silvia Schimidt )
Mãe é coisa complicada pra qualquer um compreender. Tem que ter mente ligada quem a quiser entender.
Por entre a raiva e o amor, essa mulher se garante: paciência de pescador e memória de elefante.
É bicho mal humorado, que dali a pouco está rindo. Fala do corpo cansado, mas quase nunca dormindo.
E quando o filho adoece? Pra ela tudo é terror: logo da briga se esquece, e põe-se a falar de amor.
Quando vê o filho curado, já perde todo o receio, e mete a mão no coitado, que vive de sako cheio.
E assim, pela eternidade, Sendo ela boa ou malvada, Permanece esta verdade:
QUEM NÃO TEM MÃE NÃO TEM NADA!
Mãe é coisa complicada pra qualquer um compreender. Tem que ter mente ligada quem a quiser entender.
Por entre a raiva e o amor, essa mulher se garante: paciência de pescador e memória de elefante.
É bicho mal humorado, que dali a pouco está rindo. Fala do corpo cansado, mas quase nunca dormindo.
E quando o filho adoece? Pra ela tudo é terror: logo da briga se esquece, e põe-se a falar de amor.
Quando vê o filho curado, já perde todo o receio, e mete a mão no coitado, que vive de sako cheio.
E assim, pela eternidade, Sendo ela boa ou malvada, Permanece esta verdade:
QUEM NÃO TEM MÃE NÃO TEM NADA!