Envelhecer é inevitável e faz parte do crescimento natural e contínuo da vida.
Neste processo evolutivo acontecem momentos de abrandamento aos quais lhes chamamos “etapas/crises”.
Ao longo da vida as “etapas/crises”, pequenas ou grandes, traumáticas ou naturais, sucedem-se e encaixam-se num crescente de aprendizagem e saber.
Crise da puberdade – se tive nem me lembro!!
Crise da adolescência – lembro-me que dei algumas (bastantes) dores de cabeça à minha mãe
Crise dos 20 – nem sei se a tive porque foi a melhor fase da minha vida (casamento e filhos)
Crise dos 30 – uhmmm ...... bem ..... ai ai ..... nem sei por onde começar pois só me lembro que a cada dia que passava parecia que o Mundo ía ser meu (família e carreira de vento em popa).
Crise dos 40 – chegou aos 40 e 20 dias tipo, bomba atómica (quem quiser saber mais basta clicar ali na Tag saúde)
Crise dos 50 – saltou definitivamente para a crise dos 70 (robe, pantufas e sofá)
Segundo dizem os entendidos, já ultrapassei a “etapa/crise” da meia-idade (40-50), a fase da consciência do próprio envelhecimento e da existência de limites da vida que coincide com a “etapa/crise” das hormonas.
Já realizei muitos dos meus sonhos (família, filhos, carreira).
Os meus pais já se foram e os filhos já trilham pelo seu próprio pé os caminhos da independência.
Deparo-me agora com o factor tempo ou falta dele.
- “ter tempo para isto ou para aquilo” , “ recuperar o tempo perdido!!”
A minha relação com o “tempo” não está a ser nada fácil e os cabelos brancos, as rugas e a débil condição física são a prova disso.
Será sempre uma incógnita saber quando atingimos a “meia-idade”
- Quem é que sabe onde fica o meio-da-idade??
Os 52 anos chegaram hoje e o futuro a Deus pertence.
Deixei de dizer: - Amanhã eu vou ou Depois de amanhã eu faço
Passei a dizer: - Hoje não consigo, talvez amanhã lá vá .... (mas sempre acreditando que chego lá - ao amanhã)
Obrigada por me visitarem e pela paciência em me lerem.