Há dias de manhã... que não se deve sair á tarde.
Hoje foi um desses dias.
Levantei-me cedo e deixei o rapaz no emprego. Paragem seguinte no Campo Mártires da Pátria.
Como era cedo deu para atravessar aquele magnifico jardim e apreciar os patos, patinhos, galos, galinhas e galarós que por ali habitam.
Confirmada a marcação da consulta no Hosp Capuchos fui até ao bar para tomar o pequeno almoço. (10:20)
A Dr.ª X estava lá sentada na esplanada com alguns colegas e lá ficou.
Ás 12:00 começou a consulta dos doentes marcados para as 09:00
Ás 12:45 fui atendida e ao fim de 5 minutos estava cá fora. Mandou-me pedir exames á médica de gastro que ela é que é especialista.
(Nem vou comentar os pensamentos que me fervilharam enquanto regressava ao estacionamento)
Ás 13:15 estava no banco em Chelas para comprar dólares:
- Na fila.... esperar .... esperar ....... Caixa: Não tenho dólares. Se requisitar hoje só chegam dia 5
Eu: A pessoa viaja dia 4
Caixa: O melhor é ir á Sede na Rua do Ouro
Lá fui eu a destilar porque o Fiat tem o ar condicionado ao que entra pelas janelas e ventiladores (o dia de hoje foi quentinho 30 graus ás 14 horas na Rua Augusta). Parque de estacionamento da Praça da Figueira e descer até á Praça do Comércio.
Sede da CGD: Senha com 25 números á frente .... esperar .... esperar ....
Caixa: Notas de 1 e 5 dólares não temos só na próxima semana e não garanto. O meu colega deveria ter ligado antes de mandar a Sr.ª de tão longe. Tente as casas de câmbios porque os bancos estão a fechar.
Subir pela Rua Augusta repleta de turistas e policias em quase todas as esquinas.
Foi pena não levar a máquina fotográfica pois tinha feito uma bela reportagem dos tocadores com aparelhagens de som magníficas.
Na casa de câmbios do Rossio não tinham notas tão pequenas. Finalmente a pequena casa de câmbios na Praça da Figueira junto ao estacionamento tinha o que eu queria.
Para me vingar entrei na Suiça (pastelaria) e deliciei-me com um belo sumo de laranja natural e um duchaise cheio de chantily. De regresso a casa ainda deu para passar no LIDL
Á saída do supermercado dirige-se um Sr. a mim e pergunta:
- A Srª vai para o bairro da Flamenga?
Respondi: Não, não vou.
(Vinha sim, mas nos dias de hoje não se pode dar boleias assim sem mais nem menos).
Tive pena do Sr. mas esta zona é demasiado problemática e nunca se sabe o que nos espera.
Um dia destes o Sr. passa por mim na rua e ainda me vai chamar. Mentirosa!!!!
Vou descansar antes que os homens da casa (Pai e filho) cheguem para jantar.
Há dias de manhã... que não se deve sair á tarde.