.: Almoço Adegueiro :.
No passado Sábado (27 de Maio) realizou-se mais um almoço Adegueiro.
Desta vez apenas compareceram algumas Adegueiras depois de "marca/desmarca/remarca e torna a marcar" durante quase 2 meses.
Os homens nestas coisas são sempre o "elo mais fraco", pois mesmo não o querendo admitir, estão mais dependentes da família do que as mulheres ah e tal!! ... depois eu digo!! .... logo se vê!! .... talvez possa mas ....!! ... vou falar lá em casa!!.... tsss tssss
Lá partimos em 2 grupos (Lisboa e Porto) em direcção à cidade dos estudantes.
De Lisboa por volta das 08:55 seguimos no comboio que serviu de "cama" aos jovens que tinham estado na noite anterior no Super Rock e no Rock in Rio.
(passe o rato por cima das fotos para ler a descrição)
A passagem pelo Entroncamento sem "fenómenos"
A Chegada a Coimbra e o seu magnífico rio Mondego
Á chegada a Coimbra já nos esperavam as Adegueiras vindas do Norte.
O calor apertava e havia que chegar o mais rapidamente possível ao Alfredo (Restaurante) para sentar à mesa num espaço acolhedor e fresco.
A Cataplana de mariscos regada com Aveleda fresco.
Os crepes D. Inês (crepe, doce de ovos e natas)
Era bom mas ...acabou-se!!
Depois do almoço veio a hora da distribuição de lembranças que a Mizé nos trouxe.
A mim coube-me uma linda menina com uns óculos a condizer.
A "Madre" a "Empregadita" e a "Alanys" tb tinham as suas "sósias"
O sol apertava e o Ricky (marido da Madre) achou melhor comprar um boné para se proteger dos 36 graus ás 15:00 horas
A passagem pelo Portugal dos Pequenitos
Lá vão todos pela sombra que o sol queimava mesmo!!
Sentadas na escada do Convento de Santa Clara - a Nova a "Madre" pedia ao "SENHOR" para não mandar mais calor
O Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi fundado nos finais do sec XIII surge num contexto de novos ideais de religiosidade e fé (ideais de pobreza e humildade da "forma de vida" clarissa.
D. Mor Dias depois de muitos contratempos por parte dos Monges de Sta Cruz lá conseguiu mandar erguer o Mosteiro.
Os Monges assim viam "fugir de sua posse" os bens que D. Mor Dias lhes tinha doado e que agora utilizava na construção do Mosteiro.
D. Mor Dias morre antes da conclusão do Mosteiro e é Santa Isabel da Hungria ( tia-avó) da rainha D. Isabel de Aragão que acaba por mandar terminar a obra.
As cheias originadas pela subida das águas do Mondego tornaram-se recorrentes e, com o passar das décadas, a água transformou-se numa presença constante até se tornar impeditiva.
A princípio, as monjas contornaram este problema fazendo sucessivos alteamentos dos pisos até que em 1616 mandam construir um piso intermédio ao longo das naves da igreja e do coro.
É neste piso superior que o Bispo D. João de Castelo Branco mandou construir um elegante arco destinado a albergar um precioso túmulo em prata que concebeu para a rainha Santa.
Claustro Fontanário do século XVI
Sepultura da Madre Abadessa Margarida á entrada do Mosteiro
Concebido num estilo gótico de transição este Mosteiro é composto por três naves na igreja, que era separada do coro por uma grade por se tratar de um mosteiro feminino que não permitia ás monjas o contacto com os outros fiéis que estavam na missa.
Á saída do Mosteiro ficou o convite por parte da guia, para voltarmos daqui a 2 anos já com as obras mais avançadas e com o Museu aberto.
Já de regresso ao centro da cidade, imperava deitar fora as garrafas (vazias) de água que nos tinham saciado a sede depois do sol abrasador que quase nos destilou.
A "Empregadita" olhou para o saco da "Mizé" e achou que:
- Quem leva uma, leva duas ou até três garrafas.
Em direcção á Igreja de Santa Cruz para refrescar um pouco e descansar da caminhada até á hora da partida.
A meio da calçada ouve-se um som familiar.
É claro que ao olhar para as fotos que se seguem todos os Adegueiros saberão do que falo e de quem falo.
O nosso querido "Sir_Peca" foi de imediato lembrado por ter uma "gaita-Australiana" igual a estas e por ter aprendido a tocar.
Fica aqui um pequeno apontamento:
Não há Adegueira nenhuma (ou quase) que já não tenha tocado na gaita Australiana do Peca.
Eu sei que não é fácil fazer sair som de um objecto daqueles (carcomido pelas formigas e trabalhado pelos indígenas)
Ao chegar ao largo da igreja deparamo-nos com um arraial, rancho folclórico e bancas com delícia atrás de delícia.
Percorram as próximas fotos que fazem crescer água na boca.
Igreja de Santa Cruz
No café "Santa Cruz" que fica paredes-meias (com passagem directa) para a Igreja, bebeu-se um café especial.
Um copo com cubos de gelo e uma rodela de limão que é regado com um café quente.
A bebida é refrescante e energética.
Eu optei pelo sumo de laranja natural mas com uma vontadinha de me atirar aos copos da "Mizé" e da "Empregadita" ali mesmo á minha frente.
Á saída do café deparamo-nos com um cabeleireiro que faz corte "ao masculino"
As pataniscas de bacalhau, os jaquinzinhos fritos e os carapaus de escabeche com broa e caldo verde.
A tapeçaria regional
Os doces regionais. O pão-de-ló de Sta Clara, os sonhos de abóbora e as filhós
Ala que se faz tarde em direcção á estação carregadas com doces, pão regional e algumas lembranças para mais tarde recordar.
No comboio que faz a ligação entre Coimbra A e Coimbra B.
O Alfa chegou uns minutos depois e a Grilinha, a Madre, o Ricky e a Mizé seguiram rumo a Lisboa enquanto a Alanys e a Empregadita aguardavam o Alfa em sentido contrário, com destino ao Porto.
Beijos e abraços na despedida com a promeça de um novo encontro pois este já estava a deixar saudades.
Ficaram no ar as promessas de um novo encontro ainda em 2006, lá para as bandas do Porto, com um passeio muito especial sugerido há dias por umas fotos de um mail Adegueiro.
Para saber mais pormenores passe por aqui