Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

grilinha

Aqui escrevo de tudo um pouco, principalmente, de tudo o que me vai na alma.

O meu outro Blog - de Culinária "A Cozinha da Grilinha"

.: Dia da Terra :.

* * Grilinha * *, 22.04.06

Para mantermos o equilíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças.

Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los.

O pensamento deve ser global, mas a acção individual.

 

.: Desafio - Divulgar para Ajudar :.

* * Grilinha * *, 19.04.06

O Vizinho lançou-me o desafio "Divulgar para Ajudar" que consiste em divulgar uma Associação Humanitária á vossa escolha, nacional ou internacional, colocando um post, um símbolo, um link.

Eu divulgo a:

"Associação Samaritana"

Rua Borges Grainha, 10A

1170 Lisboa

Telef: 218144398

A Associação Samaritana é uma instituição social que desenvolve actividades de apoio á comunidade mais carenciada em alimentos e roupa. Ajudam com cabazes alimentares, compra de medicamentos e outros bens e serviços de primeira necessidade (fraldas para acamados, pagamento de rendas, água, luz, ...) em especial idosos sem família e famílias de baixo poder económico. Contribuem ainda com o pagamento de quartos a pessoas sem abrigo.

Qualquer donativo pode ser entregue na Sede da Associação ou solicitando a deslocação do estafeta da Associação á sua residência (de 2ª a 6ª feira das 10H ás 14 H e das 16H ás 20H).

Nota: No caso de donativo em dinheiro será passado um recibo que é dedutível em IRS com um acréscimo de 30% conforme estipulado por lei.

Solidariedade, altruísmo e responsabilidade são sentimentos profundamente humanos e são também virtudes cívicas. Contribua

Lanço agora o desafio a outros bloguistas que por aqui passem pois é muito importante a participação de todos nestas campanhas de ajuda a instituições de solidariedade social.

.: Ensaio sobre Deus :.

* * Grilinha * *, 16.04.06
- Então, que me dizes do que observas?

O rosto sereno não se alterou porque não é de seu cariz alterar-se, mas o peito inchou por momentos, libertando em seguida um longo suspiro.

- Digo que eles estão perdidos nos seus obscuros intentos.

- E que intentos são esses, que prestes os denominas de obscuros?

- O poder tomou as gentes, ou a vontade de o possuír, a matéria congemina contra o valor e a História que Lhes deixaste perde-se no novelo do tempo.

Ele olhou para baixo em profunda meditação e sorriu.

- Crês mesmo que nada restou do meu trabalho?

– indagou ainda com o sorriso desenhado nos lábios de fogo.

- Como concluír o contrário, se a riqueza se sobrepõe à alma e o corpo aniquila o espírito? O poder que impera entre as gentes não é o Teu. De novo o sorriso se desenhou no vislumbre do rosto.

- Como esperar a renovação da esperança, se tu és o primeiro a duvidar de Mim?

- Não, Senhor, eu… O gesto suave atalhou a frase.

- Todo o poder existente provém de mim, sabe-lo! Ao Homem resta-lhe a decisão de o tomar para si ou partilhá-lo com os seus semelhantes. É certo que muitos são aqueles que dele se apropriam, igualmente correcto o facto de o usarem mal, mas nada se transvia dos meus propósitos, também o sabes.

- Sei-o, sim, Senhor, mas os Homens não o entendem e culpam-Te pelos erros dos Homens. Por isto, penso que este estado de coisas Te é prejudicial.

- Por que insistes em duvidar se nada debaixo dos céus ocorre que não esteja nos meus desígnios? Não fales, escuta-me agora. A minha palavra foi dada no que concerne à liberdade de escolha do Homem, é seu o poder de decisão, fui eu quem lho deu. Sabia eu o que o Homem faria com tal poder? Por certo não duvidarás que sim?! Mas como pode o Homem apreender o valor do que lhe ofereço, se não lhe for dada a oportunidade de conhecer a vivência sem essa dádiva? Acaso devo facilitar-lha, gerindo eu o que prometi ser de sua exclusiva responsabilidade? Como apreciará o Homem o bem se desconhecer o mal?

- Senhor, perdoa-me a impertinência da minha ignorância, mas e os que são oprimidos por esses que detêm o poder? A dor que vi nesses é inenarrável, os tormentos por que passam são incontáveis, suas lágrimas, quais rios imponentes, perdem-se na terra que os castiga e ninguém parece ouvi-los, sequer vê-los!

- Choro eu abundantes lágrimas pelo clamor que me chega deles, sofro dores que não entenderás por cada lágrima que lhes amparo, pois que se repetem as dores dos cravos cravados no meu amado filho a cada lamento que lhes escuto.

- Mas o Homem pergunta, porque morrem impunemente esses que, confessas, tanto te fazem sofrer?

- Nenhuma morte é impune, disso também cuidei que ficasse destinado.

- Mas o Homem parece ter-se esquecido, Senhor.

- Crês que sim? Pois eu te digo que não! Quando a sombra da morte terrena se estende pelo iníquo, é a mim que ele regressa. Quando o infortúnio se acerca do poderoso, é a mim que ele regressa. Quando a terra geme e a natureza ameaça o mais rico, é a mim que ele regressa. Não penses, pois, que o Homem me esqueceu, ele apenas me esconde de si mesmo pelo tempo que lhe convém.

- Devo, então, depreender que nada está perdido?

- Perdido está aquele que se recuse a ouvir e a ver, perdido está quem acredita poder enganar-me, de resto, nada está perdido até à consumação dos séculos. Quem comigo falar com o coração, por certo será atendido. Quem comigo estiver, por certo não morrerá, assim o afirmo eu!

- Mas senhor, ao Homem cabe reconhecer o tempo que vive, não o Teu, por isso lhe é tão difícil entender a tua misericórdia, mais ainda os teus desígnios.

- Sei-o bem pois muitos me perguntam quando chegará o meu tempo. Não entendem que o tempo é meu, não eu dele. Quando o dia chegar, o Homem entenderá o que houver para entender, a justiça e o amor serão universais e todo mal será irremediavelmente sepultado e esquecido. Mas até ao meu dia, o Homem deve cumprir o seu tempo e muitos horrores estão, ainda, por acontecer. Acolherei no meu regaço todos os que por mim clamem, pois sofrerá o Homem até lá, sim, mas não duvides que sofrerei miríades de vezes mais por eles.

texto da forista Graça Maciel

.: Roc-in-Rio Lisboa - 2006 :.

grilinha, 07.04.06

A cidade do Rock in Rio em Lisboa cresce a todo o vapor para estar pronta no final de Maio.

Já é bem visível a construção do palco, das tendas e das zonas de apoio.

Hoje passei por lá e tirei umas fotos para acompanharmos aqui a evolução dos trabalhos para o festival e apreciar o magnifico espaço do Parque da Bela Vista.

 A zona envolvente do Parque prepara o estacionamento e zonas verdes

A entrada principal do parque já está na fase de pintura

Ao fundo é visível a estrutura do palco principal

 Um dos imensos espaços verdes

A estrutura da tenda VIP

Mais um espaço verde

Os caminhos serpenteiam o Parque

Uma equipa do piquete de electricidade da CML  

Mais espaços verdes (zona Sul)

Diversos bancos como este estão espalhados pelo Parque. É preciso descansar um pouco depois das longas caminhadas pelo Parque.

A zona de trabalhos junto ao palco

A estrutura da tenda VIP lá na zona Norte do Porque

A estrutura do palco evolui a bom ritmo

A caminho da saída (mais uma subida)

Junto á entrada os moradores da zona continuam a juntar-se todas as tardes nas mesas e bancos ali colocados pela junta de freguesia há alguns anos.

 

Vista da entrada do lado de fora do Parque

Agora é só descer uns 500 metros de rua e entrar em casa

A minha é aquela ali