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grilinha

Aqui escrevo de tudo um pouco, principalmente, de tudo o que me vai na alma.

O meu outro Blog - de Culinária "A Cozinha da Grilinha"

.: Almoço Adegueiro :.

* * Grilinha * *, 29.05.06

No passado Sábado (27 de Maio) realizou-se mais um almoço Adegueiro.

Desta vez apenas compareceram algumas Adegueiras depois de "marca/desmarca/remarca e torna a marcar" durante quase 2 meses.

 

Os homens nestas coisas são sempre o "elo mais fraco", pois mesmo não o querendo admitir, estão mais dependentes da família do que as mulheres ah e tal!! ... depois eu digo!! .... logo se vê!! .... talvez possa mas ....!!  ... vou falar lá em casa!!.... tsss tssss

 

Lá partimos em 2 grupos (Lisboa e Porto) em direcção à cidade dos estudantes.

De Lisboa por volta das 08:55 seguimos no comboio que serviu de "cama" aos jovens que tinham estado na noite anterior no Super Rock e no Rock in Rio.

(passe o rato por cima das fotos para ler a descrição)

Partida na Linha 5

Uma das vacas "Cow Parade" na estação de Sta Apolónia

A passagem pelo Entroncamento sem "fenómenos"

Passagem pelo Entroncamento - sem fenómenos

A Chegada a Coimbra e o seu magnífico rio Mondego

O Rio Mondego

 

Á chegada a Coimbra já nos esperavam as Adegueiras vindas do Norte.

O calor apertava e havia que chegar o mais rapidamente possível ao Alfredo (Restaurante) para sentar à mesa num espaço acolhedor e fresco.

A Cataplana de mariscos regada com Aveleda fresco.

Cataplana de Mariscos seguida de uma Picanha deliciosa

Os crepes D. Inês (crepe, doce de ovos e natas)

Crepe D. Inês (crepe, doce de ovos e natas)

 

Era bom mas ...acabou-se!!

era bom mas acabou-se !!

Depois do almoço veio a hora da distribuição de lembranças que a Mizé nos trouxe.

A mim coube-me uma linda menina com uns óculos a condizer.

A "Madre" a "Empregadita" e a "Alanys" tb tinham as suas "sósias"

as sósias da Alanys, da Madre, da Grilinha e da Empregadita

o almoço

o almoço

o alambique á entrada do restaurante

O sol apertava e o Ricky (marido da Madre) achou melhor comprar um boné para se proteger dos 36 graus ás 15:00 horas

 

a loja de artigos regionais

 

A passagem pelo Portugal dos Pequenitos

Portugal dos Pequenitos

Lá vão todos pela sombra que o sol queimava mesmo!!

"vai p'la sombra que está sol"

Sentadas na escada do Convento de Santa Clara - a Nova a "Madre" pedia ao "SENHOR" para não mandar mais calor 

A Madre desesperada pedia: "Senhor, abram a porta do Convento que com este calor nao aguento!!"

O Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi fundado nos finais do sec XIII surge num contexto de novos ideais de religiosidade e fé (ideais de pobreza e humildade da "forma de vida" clarissa.

D. Mor Dias depois de muitos contratempos por parte dos Monges de Sta Cruz lá conseguiu mandar erguer o Mosteiro.

Os Monges assim viam "fugir de sua posse" os bens que D. Mor Dias lhes tinha doado e que agora utilizava na construção do Mosteiro.

D. Mor Dias morre antes da conclusão do Mosteiro e é Santa Isabel da Hungria ( tia-avó) da rainha D. Isabel de Aragão que acaba por mandar terminar a obra.

 

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

 

As cheias originadas pela subida das águas do Mondego tornaram-se recorrentes  e, com o passar das décadas, a água transformou-se numa presença constante até se tornar impeditiva.

A princípio, as monjas contornaram este problema fazendo sucessivos alteamentos dos pisos até que em 1616 mandam construir um piso intermédio ao longo das naves da igreja e do coro.

É neste piso superior que o Bispo D. João de Castelo Branco mandou construir um elegante arco destinado a albergar um precioso túmulo em prata que concebeu para a rainha Santa.

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Claustro Fontanário do século XVI

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Sepultura da Madre Abadessa Margarida á entrada do Mosteiro

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Concebido num estilo gótico de transição este Mosteiro é composto por três naves na igreja, que era separada do coro por uma grade por se tratar de um mosteiro feminino que não permitia ás monjas o contacto com os outros fiéis que estavam na missa.

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

 

Á saída do Mosteiro ficou o convite por parte da guia, para voltarmos daqui a 2 anos já com as obras mais avançadas e com o Museu aberto.

Mosteiro de Santa Clara - A - Velha (Coimbra)

 

Já de regresso ao centro da cidade, imperava deitar fora as garrafas (vazias) de água que nos tinham saciado a sede depois do sol abrasador que quase nos destilou.

A "Empregadita" olhou para o saco da "Mizé" e achou que:

- Quem leva uma, leva duas ou até três garrafas.

o saco da Mizé

Em direcção á Igreja de Santa Cruz para refrescar um pouco e descansar da caminhada até á hora da partida.

Coimbra

calçada Portuguesa

 

A meio da calçada ouve-se um som familiar.

É claro que ao olhar para as fotos que se seguem todos os Adegueiros saberão do que falo e de quem falo.

O nosso querido "Sir_Peca" foi de imediato lembrado por ter uma "gaita-Australiana" igual a estas e por ter aprendido a tocar.

Fica aqui um pequeno apontamento:

Não há Adegueira nenhuma (ou quase) que já não tenha tocado na gaita Australiana do Peca.

Eu sei que não é fácil fazer sair som de um objecto daqueles (carcomido pelas formigas e trabalhado pelos indígenas)

gaita Australiana  gaita Australiana

 

Ao chegar ao largo da igreja deparamo-nos com um arraial, rancho folclórico e bancas com delícia atrás de delícia.

Percorram as próximas fotos que fazem crescer água na boca.

 

Festa de Sta Clara

Festa de Sta Clara

 

Igreja de Santa Cruz

Igreja de Sta Clara

Igreja de Sta Clara

Coimbra

 

No café "Santa Cruz" que fica paredes-meias (com passagem directa) para a Igreja, bebeu-se um café especial.

Um copo com cubos de gelo e uma rodela de limão que é regado com um café quente.

A bebida é refrescante e energética.

Eu optei pelo sumo de laranja natural mas com uma vontadinha de me atirar aos copos da "Mizé" e da "Empregadita" ali mesmo á minha frente.

café com gelo e limão

tecto do "Café Sta Cruz" junto á Igreja

tabela de preços

 

Á saída do café deparamo-nos com um cabeleireiro que faz corte "ao masculino"

barbearia

 

As pataniscas de bacalhau, os jaquinzinhos fritos e os carapaus de escabeche com broa e caldo verde.

Comida Regional

 

A tapeçaria regional

tapeçaria

 

Os doces regionais. O pão-de-ló de Sta Clara, os sonhos de abóbora e as filhós

Doces

 

Ala que se faz tarde em direcção á estação carregadas com doces, pão regional e algumas lembranças para mais tarde recordar.

o regresso

No comboio que faz a ligação entre Coimbra A e Coimbra B.

O Alfa chegou uns minutos depois e a Grilinha, a Madre, o Ricky e a Mizé seguiram rumo a Lisboa enquanto a Alanys e a Empregadita aguardavam o Alfa em sentido contrário, com destino ao Porto.

Beijos e abraços na despedida com a promeça de um novo encontro pois este já estava a deixar saudades.

o regresso (Coimbra A até Coimbra B)

 

Ficaram no ar as promessas de um novo encontro ainda em 2006, lá para as bandas do Porto, com um passeio muito especial sugerido há dias por umas fotos de um mail Adegueiro.

Para saber mais pormenores passe por aqui

.: Inauguração do Blog da Adega :.

grilinha, 14.01.06
Aproveito esta oportunidade para cumprir o que já prometi por diversas vezes.:
- explicar como se formou o grupo “Os Adegueiros”.

Seja_bem_vindo.jpg “Adegueiro" é um termo pelo qual nos auto-definimos, enquanto amigos e frequentadores da Adega! cujo lema é "Seja bem-vindo quem vier por bem"
São "Adegueiros" aqueles que, até à data, souberam interpretar com correcção, respeito e também muito humor, o espaço um dia criado, a que chamámos Adeg@.
Não foi um título, atribuído num dia certo e por entidade ou patente creditada, mas sim o seu comportamento e presença continuados que, seguindo naturalmente o "Espírito" da criação da Adeg@, a preencheram e mantiveram viva e activa ao longo dos anos, que os tornou "Adegueiros".

adegueiros.jpg Os Adegueiros começaram a formar-se há cerca de 7 anos no fórum Culinária do sapo.
Todos, apreciadores de boa comida e melhor bebida, rapidamente sentiram que havia ali algo que os aproximava. Foram entrando novos participantes e ao fim de poucos dias já não passavam sem lá voltar.

Devido a alterações estruturais na Sapo.pt a “Culinária” passou a estar integrada no fórum mulher.pt e foi-nos concedido um fórum independente, dedicado aos Adegueiros.
Assim nasceu o fórum “Adega” e a amizade dos “Adegueiros”.
praxe.jpg A admissão a Adegueiro obrigava o caloiro a submeter-se á praxe do “batatame” que consistia em descascar o mais rapidamente e melhor possível uma saca de batatas virtuais com um corta-unhas virtual.
Como devem calcular há várias estórias inesquecíveis de diversos “batatames”.
Há ainda a referir o vinho da casa “O Marrazes” que nasceu dos versos do Milénio corria o ano de 2000.

Estava eu aqui de volta,
Deste tintol de Marrazes,
Quando dei pelos versos,
Que tão alegre nos trazes!


Mas vou deixar de beber disto,
É pomada pr'arrasar!
Vê lá que em vez d'uma,
Já vejo a... TRIPLICAR! (hiiicc!!!)
....................
(autor: Milénio)


Rapidamente este grupo de net-amigos passou do virtual ao real.
Sempre que possivel realiza-se o “encontro-real de Adegueiros”. Dias inesquecíveis cheios de boa disposição, boa comida e bom vinho.
As famílias passaram a fazer parte integrante do grupo; maridos, mulheres e filhos, que já não faltam aos encontros.
Sempre que possível, realizamos almoços ou jantares para grupos mais restritos e até fins de semana culturais. Inesquecível o fim de semana em Castro Verde onde se reuniram mais de 20 pessoas.

Com o passar do tempo e o mau serviço (lentidão) prestado pela Sapo.pt o grupo viu-se obrigado a abandonar os fóruns e a ter um domínio privado.
É claro que é pago! mas prestam-nos um bom serviço. Aí guardamos as nossas memórias (textos, fotos, receitas, etc) e comunicamos diariamente através de mail de grupo.
Esta foi a melhor opção para que o grupo não se perdesse, apenas com o senão de estar fechado a novos elementos, o que não acontecia na Adega que é um fórum público.

Actualmente o grupo é composto pelos seguintes Adegueiros: (nicks virtuais)
Zona Norte: Alanys, flor_de_Lotus, Empregadita, Agac, Dulce
Zona Centro: Lebasi, Viriato, Milenio, Rosa, Cdias, Yaka, ZéPinho,
Zona Lisboa e Margem Sul: Madre, Alvega, Grilinha, SoniaSevilha, Filó, Mizé, Velhotita, Kisanje, Moscatel, DragãoBranco, Carlitos, Sir_Peca, Phyllis2001, Sofia, Daisy,

“Para quem considera serem limitadas as hipóteses de se fazer @migos na Net,… desengane-se!!! Daqui saiu um grupo coeso, não só de @migos, mas também… de Amigos! (frase da autoria do Milénio)

(ainda estamos em obras)

.... já agora participe, pois precisamos de gente nova e animada para ajudar a manter as pipas e as garrafas limpas ..... não esquecendo as travessas de pasteis de bacalhau e peixinhos-da-horta que estão sempre ao dispor em cima do balcão.
Os animais de estimação "Tonico-Jerico" e "Farrusco" (um burro e um cão) gostam muito de conviver e estão sempre bem dispostos.

Vá até á Adega, participe e aproveite que o marrazes e os pasteis de bacalhau são por conta da casa.

.: Almoço Adegueiro ... "os Adegueiros" :.

grilinha, 13.02.05
Realizou-se no passado Sábado dia 12 um mini-encontro de Adegueiros para dar as boas vindas ao Alberto (Alvega) que regressou da comissão de serviço na Bósnia..
Aproveito esta oportunidade para cumprir o que já prometi por diversas vezes.:
- explicar como se formou o grupo "Os Adegueiros".

Sejabenvindo.jpg "Adegueiro" é um termo pelo qual nos auto-definimos, enquanto amigos e frequentadores da Adega! cujo lema é "Seja bem-vindo quem vier por bem"
São "Adegueiros" aqueles que, até à data, souberam interpretar com correcção, respeito e também muito humor, o espaço um dia criado, a que chamámos Adeg@.


adegueiros.jpg

Estava eu aqui de volta,
Deste tintol de Marrazes,
Quando dei pelos versos,
Que tão alegre nos trazes!


Mas vou deixar de beber disto,
É pomada pr'arrasar!
Vê lá que em vez d'uma,
Já vejo a... TRIPLICAR! (hiiicc!!!)
....................
(autor: Milénio)




- Com o passar do tempo e o mau serviço (lentidão) prestado pela Sapo.pt o grupo viu-se obrigado a abandonar os fóruns e ter um domínio privado.
É claro que é pago! mas prestam-nos um bom serviço. Aí guardamos as nossas memórias (textos, fotos, receitas, etc) e comunicamos diariamente com mais de 25 Adegueiros através de mail privado.
Esta foi a melhor opção para que o grupo não se perdesse, apenas com o senão de estar fechado a novos elementos, o que não acontecia na Adega que é um fórum público.

Actualmente o grupo é composto pelos seguintes Adegueiros: (nicks virtuais)
Zona Norte: Alanys, Lotus, Empregadita, Agac, Dulce
Zona Centro: Lebasi, Viriato, Milenio, Rosa, Cdias, Yaka, ZéPinho,
Zona Lisboa e Margem Sul: Madre, Alvega, Grilinha, SoniaSevilha, Filó, Mizé, Velhotita, Kisanje, Moscatel, DragãoBranco, Carlitos, Sir_Peca, Phyllis2001, Carolina, Daisy,

escadamaedagua.jpgPara quem considera serem limitadas as hipóteses de se fazer @migos na Net,  desengane-se!!! Daqui saiu um grupo coeso, não só de @migos, mas também… de Amigos! (frase da autoria do Milénio)

O mini-encontro de ontem reuniu um pequeno grupo que se deliciou com um saboroso almoço, conversa animada e um passeio até á “Mãe d’água”.
Durante o almoço não foram esquecidos os Adegueiros que não poderam estar presentes (alguns mandaram sms)..
Os mais valentes subiram a escadaria até ao topo da “Mãe d’água” num piscar de olhos mas a velhotita e eu chegámos lá ao cimo a deitar os “bofes pela boca” ..... nada que um pouco de repouso e o desfrutar da agradável vista sobre Lisboa e o Tejo não fizesse acalmar as acelerações cardíacas.

maedagua1.jpg

O Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras faz parte do Aqueduto das Águas Livres, construído para receber as águas por ele encaminhadas. O projecto é do arquitecto húngaro Carlos Mardel, que concebeu um edifício de grande sobriedade. No interior encontra-se a cascata e a Arca d’Água, com uma capacidade para 5500 m3 de água.

maedagua2.jpg

Ligada à Mãe d’Água surge a Casa do Registo, o local onde se registavam os caudais de água que partiam através de galerias subterrâneas para os chafarizes e casas nobres da cidade

A tarde já ia longa e eis que chega a hora das despedidas, com a promessa de que um novo encontro se realizará brevemente, com surpresas.

peixinhosdahorta.jpg Se quer conhecer melhor este grupo
passe por aqui e viaje pela história Adegueira .... já agora participe, pois continuam lá alguns Adegueiros da velha guarda e novos frequentadores bem animados que mantêm as pipas e as garrafas limpas ..... não esquecendo as travessas de pasteis de bacalhau e peixinhos-da-horta que estão sempre ao dispor em cima do balcão.